terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Ética do Lucro

Ilustração: http://era.org.br/
O lucro
é a parte mais sensível
de uma organização.
Por isto,
todo cuidado relacionado a ele
é pouco.


Isto significa que, às vezes, um equívoco pode significar um desrespeito a princípios éticos involuntariamente. Neste caso, é necessário um código de ética. Não um código de ética como aqueles específicos que costumam estabelecer para cada categoria de profissionais (médicos, dentistas, engenheiros, etc.). Não é que seja necessário um código de ética exclusivo da empresa, mas um que seja criado para orientar os funcionários em suas ações e decisões de modo que não pareça que eles queiram enganar os clientes da empresa. O desrespeito a esses princípios, proposital ou não, sempre traz péssimos resultados para a empresa e favorece muito as organizações concorrentes. Para isto, basta que seja um instrumento baseado num código de ética único: o do respeito à cidadania.
Criar um código de ética assim é algo que requer muito cuidado principalmente porque se trata da criação de um instrumento para orientar as ações e o desempenho dos funcionários objetivando sua interação com um público que é sempre muito diversificado. Para isto é necessário que o conteúdo do código de ética seja especificado com o máximo de clareza, pois precisará ser bem compreendido por todos os funcionários. O lucro da empresa dependerá muito disto, pois ele depende altamente dos projetos, das razões desses projetos, dos objetivos a serem alcançados. Isto obriga a empresa  a respeitar a ética e, embora algumas pessoas cometam o absurdo de dizer que que os princípios éticos nem sempre condizem com a realidade, basta que a empresa elabore seu próprio código de ética especificando eficazmente sua estrutura organizacional para que a atuação dos funcionários e dos demais colaboradores (fornecedores, distribuidores, revendedores, etc.) seja devidamente orientada através dele.
A ética das empresas é algo que vem sendo cada vez mais exigido pela clientela. Isto tem uma razão bem nítida: clientes não gostam de ser ou de se sentir enganados. A empresa que alcança uma fama de conduta correta se torna facilmente capaz de fazer com que os consumidores escolham seus produtos ou serviços apenas por conhecer essa fama. Entretanto, se um consumidor for ou se sentir prejudicado, essa notícia se espalha com uma rapidez incrível, de boca em boca, pela internet, através de reclamações aos órgãos de defesa do consumidor, etc. Nos dias atuais, basta que ocorram poucos assim para que a empresa passe a operar "no vermelho" e, em pouco tempo, encerre suas atividades para sempre. 
Modificar o comportamento dos colaboradores, entre estes os próprios funcionários, não é uma tarefa fácil mas também não é impossível. Para isto existem os consultores empresariais, que são profissionais especializados nessa área. Eles auxiliam analisando casos em que podem ser detectados casos de desrespeitos voluntários e involuntários a princípios éticos e mostrando caminhos para possíveis soluções. Não basta publicar um código de ética num livro. Tudo depende de muita prática e de exemplos a serem dados pela própria empresa. Quem ainda pensa que com o famoso "jeitinho" o lucro vem com maior facilidade está muito enganado. A estratégia através de comportamentos éticos impõe limites, mas são esses limites que promovem o lucro.

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